LABIRINTO DAS ESCRITURAS POPULARES
EXPOSIÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS
COORDENADORIA DE EXTENSÃO
NÚCLEO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DA CULTURA POPULAR
DE 22 de agosto a 19 de setembro
2ª a 6ª das 9 horas às 16 horas
LOCAL NUPPO
PRÉDIO DA REITORIA DA UFPB
CIDADE UNIVERSITÁRIA
João Pessoa
INFORMAÇÕES: 3216 7070 32167069
Beliza Áurea de Arruda Mello
Curadora
FESTAS JUNINAS: NOITES ENCANTADAS NO NORDESTE
EXPOSIÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS
COORDENADORIA DE EXTENSÃO
NÚCLEO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DA CULTURA POPULAR
DE 22 de agosto a 19 de setembro
2ª a 6ª das 9 horas às 16 horas
LOCAL NUPPO
PRÉDIO DA REITORIA DA UFPB
CIDADE UNIVERSITÁRIA
João Pessoa
INFORMAÇÕES: 3216 7070 32167069
A imagem do labirinto de Creta mostra um homem
perdido em caminhos e descaminhos em busca de saídas, onde seu percurso é mais
importante do que as saídas. Assim, também, são as escrituras populares:
labirintos de vozes codificadas em grafias artesanais, preocupadas em
transmitir mensagens impregnadas de sensibilidades, de emoções, de costumes
filtrados pelo calor da memória.
Nessas escrituras, o “leitor” devaga o olho que progressivamente, decifrará os movimentos, os cochichos, as rezas, as cantorias, as preces, os cantos, os sabores, repousados em papéis, em madeiras, em tecidos , no barro, e em tantos outros objetos. Vozes plenas de sabedoria que repousam no silêncio provisório de grafias cifradas, provocadoras da função mágica do adivinho em cada leitor.
Nesse universo, as escrituras populares preenchem as duas principais funções da memória: asseguram a transmissão oral de um texto; e, para um futuro, asseguram a conservação, o arquivamento de um gesto preso no tempo e que jamais se repetirá.
Assim,chegaram-nos vários textos importantes, testemunhos refinados de vozes errantes, nômades ,que se fazem presentes: nas escrituras (en)canto do cordel; nas escrituras da dor registradas nos ex votos - imagens e manuscritos - reveladores das agonias existenciais do cotidiano;as escrituras do fogo , dos ferros que marcavam o gado, ligando-o para sempre ao seu dono; nas palavras tecidas em fios de bordados em pontos de labirinto, pontos que vão atrás dos avessos das vidas , tecidas em crochês; na tecelagem tecidas pela cadência do corpo no tear , escrituras marcadas pelo ritmo dos cantos ,das alegrias, dos risos de quem transforma a agulha em “caneta” para escrever histórias de saudades, de amores idos ou esperados, de vidas tecidas na espera do advento de novas vidas; escrituras em gráficos dos índios , caligrafias repletas de cores , tra(n)çadas por palhas e penas reveladoras da pertença de cada tribo; sabores em escrituras , retratos da memória dos prazeres da mesa , das festas, do gozo e do prazer do encontro, em compartilhar o “pão nosso” de cada dia pelo ritmo de um tempo mítico.
Vozes que repousam no silêncio provisório de grafias prenhes de vidas , plenas de sabedorias cifradas , provocadoras da função mágica do adivinho. São esses labirintos das escrituras das culturas populares que o NUPPO invoca, testemunhos de grafias que se estendem ao próprio lugar em que se efetuam em Escrituras a autoridade de quem produz seus discursos, referências reais e imaginárias da mentalidade coletiva.
Nessas escrituras, o “leitor” devaga o olho que progressivamente, decifrará os movimentos, os cochichos, as rezas, as cantorias, as preces, os cantos, os sabores, repousados em papéis, em madeiras, em tecidos , no barro, e em tantos outros objetos. Vozes plenas de sabedoria que repousam no silêncio provisório de grafias cifradas, provocadoras da função mágica do adivinho em cada leitor.
Nesse universo, as escrituras populares preenchem as duas principais funções da memória: asseguram a transmissão oral de um texto; e, para um futuro, asseguram a conservação, o arquivamento de um gesto preso no tempo e que jamais se repetirá.
Assim,chegaram-nos vários textos importantes, testemunhos refinados de vozes errantes, nômades ,que se fazem presentes: nas escrituras (en)canto do cordel; nas escrituras da dor registradas nos ex votos - imagens e manuscritos - reveladores das agonias existenciais do cotidiano;as escrituras do fogo , dos ferros que marcavam o gado, ligando-o para sempre ao seu dono; nas palavras tecidas em fios de bordados em pontos de labirinto, pontos que vão atrás dos avessos das vidas , tecidas em crochês; na tecelagem tecidas pela cadência do corpo no tear , escrituras marcadas pelo ritmo dos cantos ,das alegrias, dos risos de quem transforma a agulha em “caneta” para escrever histórias de saudades, de amores idos ou esperados, de vidas tecidas na espera do advento de novas vidas; escrituras em gráficos dos índios , caligrafias repletas de cores , tra(n)çadas por palhas e penas reveladoras da pertença de cada tribo; sabores em escrituras , retratos da memória dos prazeres da mesa , das festas, do gozo e do prazer do encontro, em compartilhar o “pão nosso” de cada dia pelo ritmo de um tempo mítico.
Vozes que repousam no silêncio provisório de grafias prenhes de vidas , plenas de sabedorias cifradas , provocadoras da função mágica do adivinho. São esses labirintos das escrituras das culturas populares que o NUPPO invoca, testemunhos de grafias que se estendem ao próprio lugar em que se efetuam em Escrituras a autoridade de quem produz seus discursos, referências reais e imaginárias da mentalidade coletiva.
Beliza Áurea de Arruda Mello
Curadora
FESTAS JUNINAS: NOITES ENCANTADAS NO NORDESTE
Curadoria
Beliza Áurea de Arruda Mello
Beliza Áurea de Arruda Mello
Desing
Técnico
Washington do
Nascimento Cardoso
Carpintaria
José Vicente de
Lima
Montagem
Hilda de Menezes
Moura
Dione Maria Beltrão
Baracuhy
Maria Helena
Lapenda Pires
Maria do Rosário
dos Santos
Damião Francisco
Medeiros Nunes
Corpo
Técnico do NUPPO
Coordenadora
Beliza Áurea de Arruda Mello
Museóloga
Marisa Pires
Rodrigues
Assistentes
Administrativos
Dermeval Ferreira
da Silva
Maria Celeste
Liberalquino
Maria Luzinete
Ferreira de Lima.
Bibliotecário voluntário
Fernando
Antonio Ferreira de Souza
Estagiários
Eronildo
Fernandes dos Santos
Fabiane
Ramos de Souza
Bolsista
do Projeto de Pesquisa – PIBIC
Nilma Barros Silva
Local: NUPPO – andar térreo da Reitoria.
Período: 02 de julho a 15 de julho 2013.
Visitação: segunda a sexta-feira das 8.30 às
12 horas das 14 às 17 horas
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UFPB/PRAC/COEX/NUPPO
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